Pular para o conteúdo principal

SIMÃO DE TRENTO - A CRIANÇA SACRIFICADA EM UM RITUAL JUDAICO

 



“24 de março: Em Trento, dia de S. Siméão menino, o qual foi morto pelos judeos com grande crueldade, e depois resplandeceo com muitos milagres.” Martirológio Romano


Gravura de Simão de Trento


Em 1475 na cidade de Trento, norte da Itália, na quinta-feira Santa, uma criança de pouco mais de dois anos desapareceu, causando preocupação e muita aflição nãos só aos pais do garoto como em toda comunidade tridentina.

Filho do casal Andre e Maria, Simão, nasceu aos 26 de novembro de 1472, família pobre viviam em um lugarejo próximo a Trento. Dias antes do desaparecimento do pequeno Simão, o Beato Bernardo da Feltre, franciscano itinerante, ao passar pelo local, previu um acontecimento que causaria muita dor na cidade.

Gravura do século XV (1493) retratando o assassinato da criança Simão. Os remendos amarelos redondos são emblemas que os Judeus eram forçados a usar. Nomes de protagonistas como Tobias e Angelus são rotulados.

Na noite de quinta-feira Santa, o menino Simão desapareceu. Sequestrado da porta da casa de seus pais e localizado na sexta-feira Santa de baixo da sinagoga local.


Logo identificaram s algozes do pequeno Simão, cerca de 15 judeus liderados por um de nome Samuel. Os malfeitores levaram a criança, a qual diziam que semelhava a um anjo devido a sua beleza e doçura, a sinagoga, amordaçada iniciaram o martírio da pequeno, cortando-lhe e arrancando pedaços de sua face e logo em seguida todos os presentes tirou pedaços do corpo de Simão, colhendo o seu sangue, tudo feito com ele vivo.

Não satisfeitos com a crueldade cometida, o líder, colocou Simão de pé, e mandando que um dos presentes mantivesse os braços do pequeno aberto, como o de Jesus na cruz, bradando "Como nossos pais trataram o CRISTO! Assim perece todos os inimigos!" pediu aos demais que furassem o corpo de pequeno Simão com agulhas ou com qualquer objeto disponível, o martírio durou pouco mais de uma hora, tendo ainda desferidos socos contra a pequena criança.

Terminando a tortura, os judeus pegaram o corpo do pequeno Simão e o colocaram em barris de vinho, imaginando que encobririam o seu diabólico crime.

São Simão de Trento.
Esculpida medalhão. XVI.

Como todos vinham o sofrimento dos pais de Simão, saíram em busca da criança e ao ser delatado por crianças que viram judeus levarem Simão, o líder da sinagoga jugou o barril no rio que passava por baixo do local, e o próprio denunciou aos magistrados que viu algo que semelhava um corpo, preso por baixo da sinagoga. 

Resgatando o corpo, pode ver a crueldade a que o pequeno foi submetido, tamanha a maldade testemunhada pelos ferimentos encontrados.

Presos, 17 judeus confessaram o sequestro, tortura e homicídio de Simão, dizendo que o motivo da horrenda morte seria para utilizar o sangue do pequeno na cozedura das suas matzas da páscoa judaica, 15 condenados a morte, entre eles Samuel o líder da comunidade e principal articulador da morte.

Em 1588 foi incluído no Martirológico Romano, com reconhecimento do Papa Sixto IV, citado pelo Papa Bento XIV no Livro I Capítulo XIV nº 4 no trabalho de canonização de santos e também na Bula Beatus Andreas de 22 de fevereiro de 1755, confirmando Simão como Santo. O Papa Gregório XIII reconheceu como mártir do ódio judeu contra o cristianismo, conforme também Clemente XIV, sua memória é comemorada em 24 de março.

Seqüestro e martírio de São Simão de Trento. Gravura por Rudolf Schilling. XVII.

Em 1965, para agradar os judeus, o então Papa Paulo VI, suprimiu o culto de São Simão, seu relicário foi escondido e removido o culto do calendário. A história do Santo Simão de Trento passou a ser vista pelos pós-conciliares como lendas urbanas E anti-semitas. 

A Capela que outrora foi dedicada a honra do pequeno santo, fora vendida e seria transformada em sinagoga. A Capela era contígua a casa de Samuel o líder da comunidade judaica e do grupo que o martirizou. 

Em 2007 o professor e historiador Ariel Toaff, filho do ex-rabino de Roma Elio Toaff, publicou um livro intitulado Páscoa de Sangue (Pasque di Sangue), onde testifica que judeus sacrificavam crianças para usar seu sangue em pães ázimos para a páscoa judaica, utilizando como exemplo o caso de São Simão deTrento. 

O professor Ariel, após a publicação de seu livro teria sido ameaçado de demissão da universidade, de sofrer sanções legais, desacreditado e dizem que até ameaças de mortes teriam sofridos. Dois meses após a publicação do livro, todas as edições e traduções foram retiradas.



Publicado originalmente em 30 de agosto de 2014

Autor: Roosevelt Maria de Castro

Fonte: ESPELHO DE JUSTIÇA

Veja também:

Comentários

Mais postagens

PDF: PASQUE DI SANGUE (VERSÃO EM ITALIANO)

  Descrição:  Páscoas de Sangue: Os Judeus da Europa e Assassinatos Rituais  (título original:  Pasque di sangue. Ebrei d'Europa e omicidi rituali ) é um livro de 2007 do historiador israelense  Ariel Toaff  .  O livro analisa um notório julgamento medieval sobre acusações de assassinato ritual de uma criança por judeus para fins de  Páscoa . Para baixar o PDF Clique aqui 

PDF: A RELAÇÃO SECRETA ENTRE NEGROS & JUDEUS VOL. 2 (VERSÃO EM INGLÊS)

  The Secret Relationship Between Blacks & Jews: Vol. 2 O Volume Dois de The Secret Relationship Between Blacks and Jews revela que, como comerciantes e homens de negócios, os judeus ganharam muito em uma sociedade repressiva de Jim Crow.  Na verdade, este novo livro responde à pergunta provocativa: Se os negros não receberam os 40 acres e uma mula, então quem os recebeu? Os judeus falaram abertamente sobre os benefícios de usar os negros como bode expiatório no Sul, e os políticos judeus ajudaram a criar e aplicar as leis Jim Crow que impediam os negros de desenvolver uma base econômica.  Os judeus até alteraram a prática de sua religião para acomodar as tradições racistas do sul. O Volume 2 contém milhares de citações e notas de rodapé;  cita estudiosos judeus, rabinos e jornais e revistas judaicas;  e inclui mapas, diagramas, gráficos e fotografias. Para baixar o PDF Clique aqui

PDF: OS SOLDADOS JUDEUS DE HITLER (VERSÃO EM INGLÊS)

Os Soldados Judeus De Hitler  A HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA DAS LEIS RACIAIS NAZISTAS E DE HOMENS DE ASCENDÊNCIA JUDIA NAS FORÇAS ARMADAS ALEMÃS Descrição: Este livro estuda o fenômeno dos judeus e homens de parcial ascendência judia ´Mischlinge judeus´ que combateram nas forças armadas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial demonstrando que dezenas de milhares destes homens serviram na Wehrmacht durante o governo Hitler. Uma obra que oferece uma visão em profundidade dos judeus e Mischlinge na Wehrmacht sobretudo oficiais de alta patente aos quais Hitler concedeu após examinar seus pedidos alguma forma de clemência. Para ler o PDF Clique aqui

A RELAÇÃO SECRETA ENTRE NEGROS & JUDEUS - FAQ

A Relação Secreta é “literatura de ódio”? Não. É literatura de verdade.  O lançamento em 1991 de   The Secret Relationship Between Blacks and Jews, Vol.  1 (A Relação Secreta Entre Negros e Judeus Volume. 1)  ofereceu ao mundo um vislumbre de como os ditos eleitos se relacionaram historicamente com os negros com os quais entraram em contato.  Judeus, chateados com a revelação, reagiram condenando o livro como “não erudito” e “literatura de ódio”.  Mas, ao mesmo tempo, muitas bibliotecas acadêmicas silenciosamente compraram o livro e o colocaram em suas coleções.  Pelo menos 115 bibliotecas em todo o mundo agora têm o livro em suas coleções, incluindo instituições de prestígio como Yale, Harvard, Princeton, Brandeis, Yeshiva University, The Jewish Theological Seminary, Brown University, Stanford University, até Cambridge University em Londres, Inglaterra, e outros na Alemanha e Nova Zelândia, todos com o livro nas prateleiras de suas bibliotecas. A...

PDF: A RELAÇÃO SECRETA ENTRE NEGROS & JUDEUS VOL. 1 (VERSÃO EM INGLÊS)

The Secret Relationship Between Blacks & Jews: Vol. 1  Um relato preciso da história dos negros e judeus desde a era colombiana até a Guerra Civil, incluindo o extenso registro do comércio de escravos judeus no hemisfério ocidental. Este estudo está estruturado como uma apresentação de evidências históricas sobre a relação de um povo com outro.  Os fatos, conforme estabelecido por estudiosos altamente respeitados da comunidade judaica, são aqui expostos e vinculados por uma narrativa tão esparsa quanto é permitida jornalisticamente para revisão pelos interessados ​​no assunto. O assunto em questão é controverso e deve ser abordado com grande sensibilidade.  Aqueles que usariam este material como base para a violação dos direitos humanos de outrem estão abusando do conhecimento aqui contido.  Os sábios se beneficiarão ao ver isso como uma oportunidade para desenvolver um relacionamento mais justo entre as famílias do homem. P ara baixar o PDF Clique aqui

JUDEUS CONTROLAM A MÍDIA

Nós judeus somos uma raça engraçada.  Adoramos nos gabar de cada ator judeu.  Às vezes até fingimos que um ator é judeu só porque gostamos dele o suficiente para acharmos que ele merece estar em nossa equipe.  Nós nos gabamos de autores judeus, políticos judeus, diretores judeus.  Toda vez que alguém menciona qualquer filme, livro ou obra de arte, inevitavelmente dizemos algo como: “Você sabia que ele era judeu?”  É assim que rolamos. Somos um grupo motivado, e não apenas em relação ao mundo da arte.  Temos, por exemplo, o AIPAC, que foi essencialmente construído apenas para impulsionar a agenda em Washington DC.  E consegue admiravelmente.  E nós nos gabamos disso.  Novamente, é apenas o que fazemos. Mas a parte engraçada é quando qualquer pessoa antissemita ou anti-Israel começa a falar coisas como: “Os judeus controlam a mídia!”  e "Os judeus controlam Washington!" De repente, estamos em armas.  Criamos grandes campanhas para der...

O JUDAÍSMO E OS CRIMES SEXUAIS

Nota: O professor Israel Shahak foi um cidadão israelense especial.  Ex-interno de campos de concentração durante a II Guerra Mundial, combatente sionista de primeira ordem durante sua juventude e, mais tarde, o fundador da Liga Israelense dos Direitos Humanos. Além disso, foi um erudito estudio da história e liturgia judaica e da língua hehehehehehehehe  Falecido há poucos anos, seu trabalho precisa nesse sentido um valor inigualável e único. Portanto, a respeito de parte da polêmica que tem sido abordada aqui, em relação ao judaísmo, vamos transcrever um trecho da obra  “História Judaica, Religião Judaica – O peso de três mil anos”  do capítulo  “As Leis Contra os Não-Judeus”  de Israel Shahak. Será mantida a numeração original das referências pela edição original. Israel Shahak – Crimes Sexuais As relações sexuais entre uma mulher Judaica casada e qualquer outro homem que não o seu marido são um crime capital para ambas as partes, e dos pecados três mais...

OS GRANDES MITOS 10: ATEÍSMO SOVIÉTICO

A série “Great Myths” da History for Atheists é uma coleção de artigos mais longos que aborda os mitos mais persistentes e difundidos sobre a história que tendem a ser usados ​​por ativistas anti-teístas.  Este é um projeto em andamento, portanto, a lista abaixo será adicionada à medida que a série continuar, com novas adições feitas a cada dois ou três meses. Os apologistas cristãos tentam alegar que o regime soviético foi assassino porque era ateu.  Para combater isso, os Novos Ateus tentaram argumentar que o ateísmo não tinha nada a ver com qualquer assassinato em massa e opressão na União Soviética.  Ambos os argumentos estão errados, mas o do Novo Ateísmo envolve sofismas distorcidos junto com algumas distorções bastante notáveis ​​de fatos históricos. Distintivo da Liga dos Ateus Militantes – “A luta contra a religião é uma luta pelo comunismo” Em março de 2001, o regime talibã no Afeganistão chocou o mundo ao empreender um programa de destruição de semanas de duraç...

DOCUMENTÁRIO: DAVID COLE EM AUSCHWITZ

David Cole Em Auschwitz (Completo e Legendado) Para assistir Clique aqui Título original: David Cole Interviews Dr. Franciszek Piper  Em PT-BR:  David Cole Entrevista Dr. Franciszek Piper Outros: David Cole Em Auschwitz  D escrição: Neste documentário, um jovem pesquisador judeu chamado David Cole, com apoio do famoso revisionista Ernst Zundel, um estudioso de origem judaica mostra as contradições existentes no que é escrito sobre o Holocausto judaico na Segunda Guerra Mundial e as evidências. Um revisionista estadunidense produziu em setembro de 1992, um documentário sobre o campo de concentração de Auschwitz no qual comprova, conforme os estudos realizados na época e anteriormente. Dizendo-se pressionado e fisicamente ameaçado, Cole renunciou a boa parte de sua pregação revisionista após 1994. Essa visita ocorreu junto com Ernst Zündel, ao campo de concentração de Auschwitz, no qual obteve, em entrevista televisionada ao vivo com o diretor do campo Franciszek Piper, ...